O crédito como um meio para possibilitar a realização de projetos. Com este lema, a Acreditar ajudou a artesã Marilândia de Santana Luna, de 23 anos, e a sócia dela, Jeruza de Souza Silva, de 24 anos, a montarem um ateliê de pintura artesanal em camisas. Elas tinham o talento e a idéia, mas não sabiam como começar. O primeiro e único empréstimo foi de R$ 300 - feito com a ONG, em 2004."A gente tinha medo de não conseguir pagar. Os meninos ajudaram a diminuir o orçamento e a solicitar apenas o necessário. Compramos camisas, pincéis e tintas. Vendemos 19 camisas no primeiro mês e conseguimos pagar a primeira parcela. A gente foi reinvestindo e não pegamos mais nada", lembra Marilândia.As garotas vendem hoje entre 80 e 150 camisas por mês e conseguem um lucro de cerca de um mínimo para cada uma com a produção. A mudança foi maior porque através do Programa Universidade para Todos, conseguiram cursar a faculdade. Marilândia termina administração este ano e planeja fazer artes plásticas no futuro. Jeruza terminou Letras. Após uma palestra do Sebrae, agora também pensam em formalizar a empresa na modalidade empreendedor individual. "Ainda não está disponível para Pernambuco, mas ficamos interessadas", diz Marilândia.Manassés Braz também tem 23 anos e cursa administração. Com a experiência de quem visita diariamente os atuais e possível "clientes" da Acreditar, analisa o cenário à sua volta: "Antes era grande o número de jovens que deixavam o município. Poucos iam para a faculdade. Os pais queriam que a gente aprendesse a ler. Se fosse mulher, ia fazer o magistério, ou ia ser babá. A gente tem hoje um novo olhar".A ex-agricultora Maria Luiza da Silva, de 45 anos, também é um espelho dessa realidade diferente do estereótipo do nordestino faminto e acanhado. Depois de sair da roça, onde era empregada numa terra que não era sua, Maria Luiza vendeu roupa na feira de Glória do Goitá durante três anos. "Saía de casa às 3h da manhã, muitas vezes com a trouxa de roupa na cabeça, para ir para a feira", conta ela.Com muito esforço, alugou o espaço para a primeira lojinha. Agora está num lugar maior e junto com uma amiga pegou o segundo empréstimo com a Acreditar, para fazer estoque. A amiga trabalha com depilação e as duas fizeram algo comum no microcrédito: o aval solidário. "Oitenta por cento dos empréstimos são feitos para grupos de duas a cinco pessoas. A inadimplência é de menos de 2% e não existe perda", informa Manassés.
O ilustre filho da Glória do Goitá, Joaquim de Albuquerque Barros Guimarães, ingressou na Faculdade de Direito do Recife, aluno diligente, colou grau e foi doutor pela mesma faculdade, conquistou a cátedra de direito eclesiástico, passando a ministrar, no ano de 1891, as aulas na cadeira de direito comercial. Eleito pelos colegas de docência para viajar à Europa, com a missão de pesquisar a organização do ensino na Alemanha, na França e na Itália. Por motivos de saúde, teve que se ausentar do magistério por quase dois anos, de volta à sala de aula proferiu as seguintes palavras "como uma águia de asas feridas, sinto não poder voar muito alto, mas, assim mesmo, procurarei terra à terra vos dizer alguma coisa do que vi de novo no velho mundo". A sua cidade natal presta-lhe homenagem através da atribuição do seu nome a uma escola.
Cônego Pedro de Souza Leão, filho de Pedro de Souza Leão e de Minervina de Souza Leão, nasceu no dia 8 de janeiro de 1917, na propriedade Canas, distrito de Nossa Senhora do Ó, Município de Ipojuca – PE. E faleceu no dia 20 de Maio de 1991.
Ingressou no Seminário de Olinda no dia 3 de março de 1936 e ordenou-se sacerdote no dia 1° de Novembro de 1947, sendo oficiante o Exmo.sr. Arcebispo Dom Miguel de Lima Valverde.
Celebrou sua primeira missa solene, no dia 8 de dezembro daquele mesmo ano, na Igreja de Nossa Senhora do Ó de Ipojuca. No dia 5 de janeiro de 1948 foi empossado Vigário Cooperador de Vitória de Santo Antão e nomeado capelão do Colégio N. S. da Graça.
Assumiu a Paróquia de N. S. da Glória, em Glória do Goitá, em 1949. Nessa Paróquia desempenhou missão sacerdotal como Vigário até o dia 25 de julho de 1959, eleito prefeito do Município da Glória do Goitá de 1959 á 1962. Tendo realizado, nesse período três importantes construções: A Igreja Matriz, a Escola Paroquial de Menores e o Ginásio Dom Miguel de Lima Valverde. Em janeiro de 1962, mais uma vez foi nomeado capelão do Colégio N. S. da Graça. Em agosto de 1962 assumiu o cargo de Diretor da Construção do Seminário Regional do Nordeste, a convite do Exmo.sr. Arcebispo Dom Carlos Coelho.
No dia 30 de maio de 1964, assumiu o cargo de diretor do Instituto Profissional de Pacas, uma organização em prol à recuperação do menor, e que ocupou até o dia 30 1971, a convite do Exmo.sr. Governador do Estado Paulo Pessoa Guerra.
No dia 8 de Setembro de 1971, foi nomeado pároco de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, onde construiu a Matriz de N. S. de Lourdes, em 7 de outubro de 1973.
A construção da Igreja foi sem dúvida um acontecimento que marcou para sempre a História da Glória do Goitá. Saiba por que a Igreja antiga, construída no ano 1868, pelos membros da Irmandade da Nossa Senhora da Glória, não foi preservada e porque deveria ser construída uma nova Igreja. Praticamente todos que trabalharam na construção foram voluntários doando o seu trabalho de forma gratuita para a construção da Igreja e das Escolas. Todos os finais de semana aconteciam quermesses para arrecadar dinheiro para a constução, o Padre Pedro criou um pastoril que se apresentava em rádios e teatros do Recife e da Região. Esse pequeno resumo foi extraído do livro "Memórias de um Estudante" de autoria do Dr. Rubens Borges Bezerra, o engenheiro que construiu a nova Igreja, A escola Dom Miguel de Lima Valverde e a escola Paroquial.
Uma manhã, no início da década de 1950, estava no nosso escritório no edifício Igarassu, na Praça do Carmo, quando fui avisado que Padre Pedro de Souza Leão, vigário da Glória do Goitá, queria falar comigo.
Não o conhecia ainda pessoalmente, mas já sabia que era o novo Vigário da Glória do Goitá.Naturalmente o atendi, mas afastado como estava da Glória, com múltiplos afazeres, no inicio da minha carreira profissional, imaginei que ele viera procurar-me com o intuito de pedir auxílio para alguma pequena obra da paróquia.
Com surpresa recebi o pedido para construir uma nova Igreja Matriz para Glória do Goitá. Ponderei a Padre Pedro que a construção de uma obra desse porte seria muito dispendiosa e, em princípio, a antiga Igreja deveria ser recuperada.
No entanto, os argumentos daquele homem simples, com quem simpatizei naquele primeiro contato, fez com que lhe prometesse ir até a Glória para examinar o estado da igreja. Efetivamente, o prédio construído com alvenaria de pedras graníticas, com argamassa de cal, como se usava naquele tempo, estava apresentando diversas rachaduras, principalmente na parte ocupada pela sacristia. Além do mais, com crescimento da população, já não apresentava condições de abrigar o grande número de fiéis do município que freqüentavam habitualmente a missa aos domingos.
Por outro lado, explicou-me Padre Pedro, os protestantes da Assembléia de Deus já tinham um templo na Glória, com o número de fiéis aumentando.
Tive muito boa impressão de Padre Pedro, não somente pela sua simplicidade, usando batina preta, como fez sempre enquanto viveu, mas também, pelo respeito com que se referiu aos protestantes, com os quais sempre conviveu em boa paz.
Como havia prometido, fui à Glória, vistoriei a velha Igreja, reuni-me com o estado maior de Padre Pedro, Esmeralda de Carvalho, Waldemar Negromonte (Dinda) e Socorro Lemos dentre outros; ouvi a opinião de Nelson Holanda, José Borba e Antônio Cassimiro (Tôta), dentre outros e, resolvi ajudar Padre Pedro, não antes de me aconselhar com meu pai (Pai-tiu), minha mãe (Mãe Lola) e minha tia que me criou (Tinine), que viveu conosco toda a sua vida quando nos mudamos da Glória para o Recife.
Os trabalhos para a nova construção da nova Matriz começaram, como foi feito até o seu término, com muitos pedidos e muita engenhosidade para gerar verbas até o término de tão grande obra.
Coube a mim pedir ao arquiteto e pintor Augusto Reynaldo Maia Alves, com quem mantinha estreita amizade, a idealização do projeto, que foi desenhado por Armando Ranulfo, na Seção Técnica do antigo Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis – DNPVN, com autorização do Dr. Lourival de Almeida Castro, Engenheiro Chefe daquela repartição, de onde eu era Chefe da Seção Técnica. Naquela época, esses eram os títulos oficiais utilizados pelo Departamento, nos diversos estados onde tinham representação.
Pronto o projeto, procurei o engenheiro Arlindo do Amorim Pontual, que para Fazer o cálculo estrutural que, como todos os outros, deu sua contribuição desinteressada.
Os projetos das instalações elétrica e hidráulico-sanitárias estiveram a cargo da Sotil, por intermédio dos engenheiros Eliel e Marcionilo que também deram sua contribuição.
Como encarregado da obra, juntamente com o Sr. Arlindo Saraiva, nosso mestre geral da firma Pernambuco Construtora Ltda., foi escolhido o Sr. Manoel dos Santos (Paizinho), que tomou conta da construção da nova Matriz. Iniciamos a Escola D.Miguel de Lima Valverde, construímos a Escola Paroquial, tendo Paizinho acompanhado Padre Pedro, quando ele saiu da Glória e foi para Vitória de Santo Antão, onde vez várias obras no Instituto de Pacas.
Lembro-me da primeira procissão a que compareci na Glória; cada pessoa com um tijolo na mão, outros carregando tijolos em carros de mão e ainda outros, na cabeça e carroças ou cavalos.Muita animação, mas para mim que estava acompanhando o projeto da nova Matriz, comentei com Nelson que meu medo era que a construção se transformasse numa obra de Santa Engrácia.
Mas qual, as obras da nova Matriz nunca pararam, a fé do povo sendo transmitida por meio das procissões, barracas de prendas nas noites das festas, pastoril que veio dançar até no Recife no teatro da Polícia Militar no Quartel do Derby.
Para a construção da nova Matriz, Padre Pedro e seu estado maior movimentavam com tudo que desse algum dinheiro, desde uma pipoqueira na calçada da Igreja. Era uma campanha atrás da outra, pedidos e mais pedidos, por meu intermédio ou por intermédio de quem quisesse ajudar.
O Sr. Miguel Gastão de Oliveira, atendendo minha solicitação, doou importante soma em dinheiro, bem como o Dr. Luiz Inácio Pessoa de Melo, industrial e um dos diretores do Banco do Povo, também ajudou na construção da nova Matriz.
Padre Pedro mostrou-se um batalhador incansável, simples, honesto, enquanto viveu. Tinha sobretudo enorme fé em Deus e em Maria, não se poupando jamais.
A construção da nova Matriz era o assunto de todos os glorienses e Pai-Tiu sempre tão prudente, por ocasião da concretagem da viga de grande seção que separa a nave da Igreja com o altar mor, chamou-me reservadamente, apreensivo, fazendo-me diversas perguntas a respeito da estrutura do prédio. Expliquei-lhe tudo, inclusive as preocupações tomadas pelo Dr. Arlindo Pontual, sabedor da pouca capacidade da betoneira utilizada na concretagem, o cuidado permanente com o traço do concreto, além da maneira como tinha sido projetada a estrutura da igreja, separada da estrutura da sua torre.
Com o trabalho incansável de Padre Pedro e seu estado maior e a fé singela do povo da Glória, a construção nunca parou.
O escultor e pintor Abelardo da Hora, contribuiu com a obra de arte em azulejos, que lá existe, pudesse ser feita.
Enfim, a nova Igreja Matriz da Glória do Goitá é um exemplo de fé, trabalho e boa vontade de pessoas as mais distintas, desde os que tinham para oferecer a sua única moeda, com tanto valor diante do Senhor, como aqueles que, sem nunca terem visto a obra, contribuíram desinteressadamente, confiando na figura simples de Padre Pedro, que a todos inspirava respeito.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Fazer jornal equivale a enfrentar sacrifícios e responsabilidades sem conta. E o conceito se amplia, se esta atividade é exercida no interior do Brasil, há 130 anos atrás.Quando a nossa cidade vivia quase insulada, comunicando-se com a capital apenas por diligências puxadas por cavalos, duas vezes por semana, a nossa Glória do Goitá, tinha pouco mais de 5 mil habitantes, a maioria residindo na zona rural, que viviam modestamente de recursos tirados da agricultura, cujo os seus principais produtos eram a cana de açúcar e a mandioca.
Eis, que surge Antão Borges Alves, um espírito iluminado, talhado para nobres empreendimentos, concebeu a idéia de trazer o sublime invento de Gutenberg – tipografia, e com ela fundar o nosso primeiro jornal, “O Goitaense” periódico imparcial.
Naquele momento noticiava-se a chegada do Juiz Municipal do Termo da Glória do Goitá, Dr. Feliciano do Rego Barros Araújo Filho.
Antão Borges Alves, nasceu na Vitória de Santo Antão em Setembro de 1844 e Faleceu em Agosto de 1918, na Glória do Goitá. Político filiado ao partido liberal, nomeado Tabelião público do Termo e município da Glória do Goitá, em 1878. No dia 8 de Fevereiro de 1879, imprimiu em sua tipografia, localizada na mesma cidade o jornal “o Goitaense Periódico Imparcial”. Ele também fundou o jornal "o vitoriense" no dia 5 de novembro de 1866, o primeiro jornal da Vitória de Santo Antão, que se intitulava "Gazeta Noticiosa do Interior de Pernambuco".
Um século e três décadas, depois, “O Goitaense” ressuscita com adaptação aos novos tempos, agora na versão digital, através de um blog – goitaense. Blogspot.com, criado por um estudante universitário do curso de História, que reside no Município, o blog conta um pouco da rica história do Município e da sua cultura.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
“Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Mas uma visão com ação pode mudar o mundo”
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Antão Borges Alves, nasceu em Setembro de 1844 e Faleceu em Agosto de 1918. Foram seus pais Paulo Borges Alves e AntoniaDonata da Cunha. Casou-se em Fevereiro de 1864 com Dona Isabel Francisca de Paula Borges (Dona Bela), havendo desse consórcio vários filhos, entre eles o Cel. Antão Borges Junior, coletor fiscal, comerciante e Prefeito de Glória do Goitá 1920-1924. Maria Borges Souto Maior Paes (Dona Pretinha), esposa do Ten. José Mendes Santos Paes. Dona Maria da Glória, esposa do farmacêutico Dr. Bezerra (seu titiu).
Político filiado ao partido liberal, nomeado Tabelião público do Termo e município da Glória do Goitá, em 1878. No dia 8 de Fevereiro de 1879, imprimiu em sua tipografia o jornal “o Goitaense, periódico imparcial”. Ele também criou o jornal "o vitoriense" no dia 5 de novembro de 1866, o primeiro jornal da Vitória de Santo Antão, que se intitulava "Gazeta Noticiosa do Interior de Pernambuco".
1° página do cartório de notas da Glória do Goitá. 1° tabelião Antão Borges; 2° José Mendes Santos Paes, 3° Djalma Paes, 4° Carlos Alberto(Cacá), 5° Wagner Paes.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
O mamulengo chegou ao Brasil com os colonizadores, embora não exista uma documentação que comprove a tese. A suposição baseia-se na constatação de que na mesma época assistia-se ao apogeu do teatro de bonecos. A brincadeira espalhou-se por todo o Brasil.Na Bahia, é conhecido como Mané-Gostoso. Babau na Paraíba. Cassimiro-côco no Piauí. Em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e na Bahia, como João-Minhoca. Briguela em São Paulo. No Rio Grande do Norte, outro importante centro de difusão do mamulengos, é chamado de João-redondo. No Nordeste, é interessante registrar que os bonecos chegaram sob a forma de presépios, uma vez que há origens religiosas. Depois o mamulengo profanou-se, para poder ser apresentando em qualquer ocasião.
MAMULENGO EM GLÓRIA DO GOITÁ
A tradição do mamulengo em Glória do Goitá é mantida, sobre tudo, por José Lopes da Silva Filho, mais conhecido como Zé Lopes, de Glória do Goitá, é um dos artesãos mais requisitados. Mestre Zé Lopes é consagrado internacionalmente com os seus bonecos de mamulengo. Há 48 anos, Zé Lopes é um dos principais artistas desse tipo de teatro típico do Nordeste e é dono do mamulengo Teatro do Riso. Nascido em Glória do Goitá, em 1950, ele interessou-se pelos bonecos desde criança, acompanhando os tios, Chico e Zé. Aos dez anos, depois de assistir aos primeiros espetáculos, já fazia pequenas apresentações usando bonecos rústicos de sua própria produção. Aos 15 anos, montou o seu primeiro mamulengo, com mais de 70 bonecos. Após um período afastado das encenações, trabalhando por 12 anos em São Paulo como metalúrgico, marceneiro e serralheiro, voltou para Pernambuco e para os seus bonecos, em 1982. No ano de 1997, com a ajuda da Fundação Nacional de Arte (FUNARTE) e do Museu do Mamulengo de Olinda, Zé fez excursões à Espanha e a Portugal, para mostrar seu trabalho. Em 1998, realizou uma exposição individual dos seus bonecos no Rio de Janeiro, com a ajuda da mesma FUNARTE. A instituição publicar um bonito Dossiê sobre o mestre e seu brinquedo. Após seus trabalhos terem sido apresentados na Europa e chegarem a constar do módulo de arte popular da Mostra do Descobrimento, realizada em São Paulo, em 2001, naquele ano Zé Lopes ganhou destaque novamente por uma coleção de bonecos eróticos para uma exposição realizada na Bélgica, atendendo convite daquele país.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Todos os domingos acontece no salão paroquial da Igreja Matriz de N.S da Glória, na Glória do Goitá, reuniões dos Alcoólicos Anônimos.
O alcoolismo é uma doença e deve ser visto como tal. O primeiro passo para que o dependente se livre do vício é assumindo que é alcoólatra e precisa de ajuda. Se a pessoa não tomar esta atitude, não há nada que se possa fazer em prol da recuperação. O segundo passo é procurar ajuda. Com este intuito surgiu o AA (Alcoólicos Anônimos) – entidade (ou irmandade - como se auto denominam) sem fins lucrativos que visa auxiliar na recuperação dos dependentes em álcool. Um Pouco da História do AA
O AA possui 73 anos de existência. Surgiu na cidade de Akron em Ohio – Estados Unidos. Tudo começou quando um empresário bem sucedido e que havia conseguido se livrar do vício sozinho, observou que sua necessidade pela bebida se tornava cada vez menor quando ele ajudava e auxiliava outros dependentes. Este empresário de nome William Griffith Wilson, juntamente com o Doutor Bob Smith, outro bebedor problemático, descobriram que ajudando-se mutuamente, conseguiam se manter sóbrios e sem a necessidade constante de bebida. Trabalharam juntos a partir daí para auxiliarem outros dependentes . O grupo cresceu e estes primeiros integrantes escreveram os 12 Passos do AA. Quando William retornou a Nova Iorque, escreveu o livro Alcoólicos Anônimos que despertou o interesse mundial. A partir daí, o Alcoólicos Anônimos espalharam-se pelo mundo no intuito de ajudar mais e mais dependentes em álcool.
Visite o site oficial: www.alcoolicosanonimos.org.br, nele você encontrará informações detalhadas a respeito do grupo, encontrará os doze passos listados aqui e poderá fazer um teste para saber se o AA é o local ideal para você!
Ame sua vida! Livre-se do álcool!
Os 12 Passos AA PRIMEIRO PASSO:Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
SEGUNDO PASSO:Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
TERCEIRO PASSO:Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
QUARTO PASSO:Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
QUINTO PASSO:Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
SEXTO PASSO:Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
SÉTIMO PASSO:Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
OITAVO PASSO:Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
NONO PASSO:Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a outrem.
DÉCIMO PASSO:Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO:Procuramos através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que o concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e forças para realizar essa vontade.
DÉCIMO SEGUNDO PASSO:Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
Aventureiros e exploradores costumavam dizer que as relíquias mais importantes de um povo nunca seriam reveladas por completo aos forasteiros. Séculos depois, a ciência e a história provaram que tantas maravilhas naturais e históricas sempre estiveram debaixo do nosso nariz e, se não foram encontradas antes, é porque geralmente costumamos olhar primeiro para muito longe.
Mestre Ciriaco do Coco ensina o "ofício" há décadas na Zona Rural da cidade. Com o dinheiro do prêmio, construiu a Casa do Coco para perpetuar sua arte e comprou roupas novas para as coquistas. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press É no mínimo curioso conferir alguns nomes do Prêmio Humberto de Maracanã - Culturas Populares do Ministério da Cultura. Somente em Glória do Goitá, a 66 km do Recife, entre três premiados há dois representantes culturais que dificilmente teriam suas histórias e artes conhecidas fora de Pernambuco se continuassem a depender somente de datas festivas, carnaval e da "boa vontade" política típica das cidades além do eixo metropolitano.
Aos 81 anos, o Mestre Ciriaco do Coco pode se orgulhar de muita coisa que fez na vida, a começar pelos seus 24 filhos, 34 netos e 20 bisnetos. Nascido João Sebastião do Nascimento em 26 de junho de 1928, Mestre Ciriaco não existe no Google. Parece besteira, mas em tempos de uma sociedade da informação cada vez mais conectada, é um reflexo notório de como ainda há tanto a percorrer pela cultura de um povo. E às vezes estamos todos tão próximos. No site oficial do prêmio, na página do Minc, o leitor encontra apenas o nome de batismo, não o nome pelo qual Ciriaco brinca e ensina rodas de coco há décadas na Zona Rural de Glória do Goitá, repassando conhecimento "até quando eu morrer", como costuma dizer aos visitantes.
A saúde parece de ferro - não somente pela prole - e ajuda a esconder a idade. Ciriaco costuma percorrer à pé os 12 km que separam sua casa no Sítio Urubu até o centro de Glória do Goitá. A garganta não tem mais a força de outrora. Mesmo assim, quando começa a conduzir uma roda de coco, Ciriaco só vai embora quando desligam o som. Porque do contrário ele vira a noite cantando. E as filhas, dançando sem parar e sem cansar. Preocupa Dona Maria, a esposa, casada com o mestre desde 1954. Mas não preocupa Ciriaco. Com a humilde verba de R$ 10 mil repassada pelo Minc, ele resolveu não deixar mistérios para exploradores ou aventureiros e construiu a Casa do Coco para sua arte se perpetuar por meio dos filhos, netos e bisnetos. E quem mais quiser.
Além da recém-construída Casa do Coco, o dinheiro ajudou a comprar um novo equipamento de som (usado, modelo bem antigo) e algumas roupas novas para as coquistas. Em contrapartida, exigência do Ministério, deu aulas durante três dias em oficinas para alunos da rede pública de ensino no Sítio Urubu.
E as oficinas ajudaram a mostrar que Mestre Ciriaco do Coco pode até entrar no Google a partir de agora, mas certas coisas realmente não mudam nunca. Analfabeto e sem ter tido condições de estudar quando criança, Ciriaco entrou na sala de aula e não entendeu quando todas as 17 crianças não tinham sequer um caderno.
A vida difícil no interior e a falta de perspectivas do passado ilustram algumas das letras de suas músicas, mas nãorefletem no humor de Mestre Ciriaco, que já prepara uma grande festa na Casa do Coco para seu próximo aniversário com ajuda do filho Queno de Alagoinha (José João da Silva), o principal herdeiro da arte do pai.
Mestre Ciriaco é considerado o último representante do coco-de-roda na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Herdou a brincadeira ainda criança, quando aos 13 anos começou a seguir as rodas do pai e aos 14 conduziu sua primeira roda de coco. Sobre o pai, ele desconversa um pouco, diz que não lembra tanto. Mas não deixa de cantar uma música por onde confessa a frustração de não ter sido permitido entrar numa escola, aprender a ler, a estudar. Hoje, Ciriaco é mestre e se preocupa em ensinar aos outros. E promete muito mais, agora com seu espaço próprio para os coquistas da região.
O Governo do Estado de Pernambuco abre as portas do Palácio do Campo das Princesas para o grande público – um roteiro orientará o visitante. Tudo começa no saguão, daí se sobe para o pavimento onde está o Salão das Bandeiras. Deste se caminha por uma galeria que leva ao Gabinete do Governador e ao terraço. No terceiro pavimento temos as Salas de visitas, das Embaixatrizes e dos Embaixadores e o Salão dos Banquetes. Segue-se depois para as Salas Íntimas e a outro terraço. Finalmente podem ser olhadas as Suítes do Governador e outras. Termina a visita nos belos jardins do palácio.
A Praça da República está cercada por edifícios que se identificam com o poder Executivo, o Judiciário e a cultura de Pernambuco. Um lugar marcado no tempo pelo seu destino. Entre as edificações, uma se apresenta com toda a simbologia desse poder, o Palácio do Governo. O palácio e as demais construções são testemunhas, cada uma a seu tempo, da longa vida do lugar, desde o seu nascimento enquanto espaço vazio até os dias de hoje, envolvidos pelas águas dos rios Capibaribe e Beberibe. Contar a história do palácio é uni-la com a da capitania de Pernambuco, cuja prosperidade, em um distante século XVII, fruto do açúcar, provocou a invasão dos holandeses, em 1630. Com a derrota final dos nativos em 1635, logo vem para governar a conquista batava, no ano 1637, o alemão João Maurício de Nassau. No descanso do guerreiro, no dizer de seu biógrafo, constrói dois palácios, o das Torres e um outro pouco comentado, voltado para a Boa Vista. Para a construção do primeiro, foi escolhido aquele vazio espaço da ilha de Antônio Vaz. O segundo seria construído do lado oeste da ilha. O palácio e o jardim permaneceram na memória de quantos viram a realização daquele governador/ príncipe e ainda hoje fazem parte do imaginário dos pernambucanos. O Palácio Friburgo, o das Torres, se integrava a um plano mais amplo, onde a Cidade Maurícia era o objetivo maior do governador Nassau. Nesta reconstituição se pode perceber a unidade do conjunto urbano que ainda persiste no Recife. Depois de 1654, ainda perseverou a construção até os anos finais do século XVIII, quando caiu por terra por terra por ordem de um governador português. No local permaneceu um anexo servindo de Erário e palco dos acontecimentos da Revolução Pernambucana de 1817, o conde da Boa Vista construiu o que foi o primeiro momento desse palácio. O projeto saiu das mãos do coronel Firmino de Morais Âncora e a construção teve por administrador o major João Pedro de Araújo e Aguiar. Logo o palácio começou a ser reformado e gradualmente foi mudando de aspecto, conforme fotografias e outras representações gráficas da época. Diante do atual palácio se encontra um jardim projetado por E.Beringer e visto em belíssima litografia de Marc Ferrez, de 1878. Na segunda década do século passado, o palácio foi vestido com trajes de gosto eclético para se mostrar digno de um Novo Recife, a então chamada “Paris dos Trópicos”. Depois da reforma do antigo palácio pouco restou do mobiliário e das alfaias. O que identifica o novo palácio é sua exuberante decoração, pela qual um mobiliário de gosto dos Luíses garantirá a imagem do poder que se inspira visivelmente naqueles, numa França na qual a corte se vestia de pompa e circunstância capazes, então, no Recife, de legitimar os novos governantes da República.
PROJETO DE VISITAÇÃO DO PALÁCIO DO GOVERNO; Informações e Agendamentos para Visitação: Fone: 3181-2281 / 3181-2260 / 3181-2156 fone/fax: 3181-2259 E-mail: cerimonial@governadoria.pe.gov.br
Dias da semana e horários para visitação: quintas/sextas - 9hàs 11h e 14h às 16h Domingos - 10h às 12h e 14h às 16h
O município de Glória do Goitá está localizado na mesorregião da Mata Pernambucana e na Microrregião de Vitória de Santo Antão. A área municipal ocupa 231 km² e representa 0,2352 % do Estado de Pernambuco. Está inserido nas Folhas SUDENE de Limoeiro e Vitória de Santo Antão na escala 1:100.000.
A sede do município tem uma altitude aproximada de 158 metros e coordenadas geográficas de 08 Graus 00 min. 06 seg de latitude sul e 35 Graus 17 min. 34 seg de longitude oeste, distando 66,1 km da capital pela BR-232(P), e PE-050(P).
O município de Glória de Goitá, está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema.
Dados
Acesso: O acesso é feito pela BR-232(P) e PE-050(P)
Solo: Argiloso
Relevo: Suave ondulado e ondulado
Vegetação: Floresta caducifólia
Precipitação pluviométrica média anual: 1.054,4 milímetros
Meses chuvosos: Abril - Julho
Dia de feira: Sábado
Emancipação política: 9 de julho
CEP: 55620-000
Hidrografia
O município de Glória do Goitá encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe. Seu principal tributário é o Rio Goitá e os riachos: Macambira, Monjolo, Tanque,Braga, Jamaforno, Massaranduba, Grota Funda, Camurim, Salinas, Antinho, Mocó, Tapera, Macacos, Guilherme, Água Peba, Urubas, Canavieira, Ribeirão da Onça e Limãozinho. O principal corpo de acumulação é o açude Goitá (52.000.000m3). Todos os cursos d’água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.
Conterrâneos eu vou contar Invocando minha memória Coisas distantes, passadas De nossa querida Glória Que se ditas com arte Dariam uma bela história.
Comecemos a narrativa Por nosso Grupo Escolar Templo Sagrado e querido Impossível de olvidar Foi nele que abrindo os olhos Aprendi o bê a ba.
Inda me lembro direitinho Da minha primeira professora Dona Alaíde Pedrosa De conduta sedutora Dona Alzira, morena Era do grupo a diretora.
Outras por lá também passaram Cada uma com seus pendores Brandina, Jucy, Irene. Todas dignas de louvores Entre elas uma muito magra Chamada Dona Dolores.
Havia uma bem baixinha Cuja lembrança dela eu trago Gostava de falar em público Inda que o tema fosse vago E por isto já descobriram Que era Albertina Lago
Havia as irmãs do Padre De conduta cristalina Moravam por trás da Igreja Cuja mãe era Evangelina O Padre era Rodolfo Puro Santo de Batina.
Uma delas era Noêmia Pernas grossas de uma miss Não dava bola a ninguém
Por mais que se insistisse A outra ainda mais trancada Atendia por Dona Alice.
Lembro do nosso Grupo No seu prédio colossal Naquele tempo distante Não havia prédio igual, E quem bem dele cuidava Era o nosso Zé Pascoal.
Ainda sobre nosso Grupo Mais uma recordação... As meninas de azul e branco E nós de cáqui e gurgurão Ás escondidas se fumava Nas pilastras do Pavilhão.
No Grupo houve um teatro (e minha memória é bem acesa) Havia um trio interessante De lindo porte e voz coesa Simbolizava as estações do dia Que cantava com destreza.
Era noite, a tarde e a manhã Lia Lopes, Lourdinha e Zelita Todas três bem elegantes Compunham uma turma bonita E quem mais aplaudiu o trio Foi a prima teresita.
Glória tinha várias figuras Cada uma mais colossal Comecemos por Nelson Holanda De inteligência excepcional As prosas em sua calçada Eram verdadeiros festival.
Glória tinha João Guedes Muito incompreendido Seria grande jornalista Se numa faculdade houvesse ido, De porta em porta dava notícias Que no rádio tinha ouvido.
Tinha as figuras simplórias Que a gente não pode esquecer Sá caidinha, Sazinho, Medalha De uma pobreza de doer Todos nós os ajudávamos Na triste sina de viver.
Os apelidos sem maldade A ninguém causava atrito Eram Beta, Bebeca, Nezinho Tôta, Zuquinha, Zé Chiquito Rochinha, Catonho, Sazinho Zefa Ganfão, Pituxa, Pirrito.
Havia os homens respeitáveis Que todos deles se orgulhavam Os irmãos Zeca e Ernesto Na agricultura trabalhavam Os Cassimiros também Da lavoura se ocupavam.
Tinha as moças de outra faixa Que nossos olhos admiravam Lindalva, com sua beleza Bebeca e Beta deslumbravam Os bailes da prefeitura Quanto prazer eles nos davam!
Havia apenas um Cinema Com caubói na quarta-feira Os roletos de Pé de Anjo Completavam a brincadeira Mas nada superava O que fazia Zefinha Boleira.
Zefinha é inesquecível Por um fato especial: No bairro da Camponesa Seus bolos não tinham rival Andei pelo mundo inteiro Não comi coisa igual!
Os brinquedos eram inocentes Não havia Televisão Aos céus, os Papagaios No meio da rua, o Pião E todos se misturavam Numa bela comunhão.
Os amigos eram os mais diversos Não se fazia seleção: Boca de Bagre, Urso Branco, Eram tratados como “irmãos” E os banhos do Dique Que Grande recordação!
Os lazeres eram singelos Tudo se fazia com alegria Marré Marré, passar anel, Pulava-se de academia Entre risos e folguedos A infância transcorria...
Tinha João Cravo com sua venda Luiz Ramos com a padaria Catonho medicando Na farmácia Santa Maria Biu de Seu Né fazia milagres Ministrando homeopatia.
Tôta da Rocha caprichava Nos vendendo boa Pitu A Prefeitura se orgulhava Do fiscal Pedro Calulu A gente passava prata falsa Na venda de João Mandu.
Certa vez um mais crescido Olhando-me disse; “estás um moço” Veste uma calça comprida Tu vais ver o que é um colosso Na volta senti-me homem, Conhecera o “Quebra Osso”.
Lembro das noites enluaradas Quando a brisa soprava mansa Eu na rua corria feliz Com meus sonhos de criança É por isso que minha terra Não sai da minha lembrança.
Aqui pela vez primeira Senti um VIBRAR NO CORAÇÃO Um fogo estranho me irradiava Em MAGNÍFICA comoção Muitos amores depois se têm DO PRIMEIRO NINGUÉM ESQUECE NÃO.
No alvorecer da adolescência Ainda quase como um menino Arrumei minha sacola E na sopa com Orlandino Parti pelo mundo afora Buscando meu DESTINO.
Em muitos países viajei Outras plagas conheci Andei em terras estranhas Mas da minha não esqueci Minha alma sempre presente No Torrão em que nasci.
Brindemos neste dia Esta grande fraternidade Onde os filhos desta Terra Se abraçam com amizade Manifestando cada qual O SENTIMENTO DA SAUDADE...
É CAMINHANDO PELO SOLO BRASILEIRO
QUE ENCONTRAMOS NOSSAS TERRAS NOSSAS MATAS
NO SEIO DESTA PÁTRIA TÃO AMADA
NASCEU GLÓRIA DO GOITÁ ABENÇOADA
ESTRIBILHO:
DAVI PEREIRA DO ROSÁRIO E OS HERÓICOS LAVRADORES.
CONSTRUÍRAM NOSSA TERRA NESTA GRANDE REGIÃO
DAS MATAS VIRGENS DANDO GLÓRIA E LOUVORES
EDIFICARAM NOSSA CASA DE ORAÇÃO
NOVE DE JULHO FOI O DIA EM QUE SURGIA
E NESTA DATA TEVE A EMANCIPAÇÃO
ERA MAIS UMA CIDADE QUE NASCIA
COMPLEMENTO DE UMA GRANDE NAÇÃO
HOJE COM OS FILHOS DESTA NOVA GERAÇÃO
PELO PROGRESSO EM PERFEITA UNIÃO
TRIBUTAMOS À CIDADE NOSSA GLÓRIA
COM O SEU NOME E SEUS HERÓIS E SUA HISTÓRIA.
Após 10 anos, os 27.397 mil moradores da Glória do Goitá já podem abrir as torneiras sem medo da falta de água. Nesta quarta-feira (07/01), o governador Eduardo Campos e o secretário de Recursos Hídricos, João Bosco de Almeida, estiveram na cidade da Mata centro pernambucana, localizada a 63 km do Recife, para inaugurar o seu novo sistema produtor de água que para ser construído recebeu um investimento de R$ 4 milhões do Governo do Estado.
A inauguração contou com a presença do prefeito da Glória do Goitá Djalma Souto Maior Paes Junior, da Prefeita da Feira Nova Marilene Chaves, Prefeito de Limoeiro Ricardo Teobaldo, ex-Prefeito da Vitória de Santo Antão José Aglailson e o Dep. Estadual Aglaison Junior
Cerca de 500 pessoas foram à Praça Joaquim Nabuco, no centro do município, para acompanhar a abertura simbólica de um chuveiro pelo governador. Durante seu discurso, Eduardo lembrou que assim como seu avô, o ex-governador Miguel Arraes, fez com a energia elétrica, pretende universalizar o fornecimento de água no estado. Também mostrou-se muito feliz em poder livrar do racionamento mais de um milhão de pernambucanos em apenas dois anos de Governo:
“O que Glória vive hoje também foi vivido pelo povo de Caruaru, Lajedo, Exu, Bodocó, várias outras cidades e também de diversos bairros da Região Metropolitana do Recife”, disse o governador, que na segunda-feira, 19, assinará a ordem de serviço para a implantação do sistema de abastecimento das cidades de Limoeiro, Agrestina, Altinho e Ibirajuba. “Também já pedi a Compesa para fazer a licitação, nos próximos 90 dias, das obras em Lagoa de Itaenga e Lagoa do Carro, cidades que sofrem muito com essa questão da falta de abastecimento”, afirmou.
O secretário João Bosco afirmou que Glória é mais uma cidade a sair da “lista vermelha” do racionamento: “Encontramos 75% das cidades em sistema de rodízios ou em colapso e mais de quatro milhões de pernambucanos nessa situação. Aqui em Glória do Goitá, o racionamento e o carro-pipa são coisas do passado”, disse.
O estudante Tibério César Mendes, 27, estava animado com a mudança de vida que será sentida pelos glorienses. “A situação só melhorava no inverno, quando o abastecimento durava toda a madrugada. No resto do ano, a água só chegava durante uma hora, das 18h às 19h. Agora, chega constantemente e com uma pressão danada”, vibrou.
O novo sistema produtor de Glória do Goitá tem origem na transposição de água da Barragem de Carpina, por meio de uma adutora de 18 km de extensão. Além dessa unidade, foram construídas uma estação elevatória e uma nova estação de tratamento de água (ETA). Com isso, o novo sistema terá vazão de 22,5 litros/segundo, garantindo o abastecimento regular por um período mínimo de 10 anos.
Pensei em sumir. Desaparecer. Despistar. Fingir. Só que eu não vou. Vou me esforçar e acreditar que tudo vai ficar bem. A esperança nos mantém vivos, certo? A fé nos faz andar pra frente, certo? Então ta certo. Ficamos combinados dessa forma. Não espere poesia, linhas bem feitas, palavras bonitas. Simplesmente não posso. Agora não. Não sou de ferro. E está doendo. Tati Bernardi
pensador.info
SITES QUE SÃO NOSSOS COLABORADORES. click no site escolhido e acesse-o
1°EDIÇÃO DO O GOITAENSE, 8 DE FEVEREIRO DE 1879.
PRODUZIDO NA TIPOGRAFIA DE ANTÃO BORGES NA GLÓRIA DO GOITÁ. COMO ELE ESCREVEU NA PRIMEIRA PÁGINA, UM PROTESTO CONTRA O ANALFABETISMO. NOS CHAMA ATENÇÃO, QUE 130 ANOS PASSADOS O TRABALHO DO JORNALISTA É POUCO LEMBRADO. MAS O ANALFABETISMO, ESSE ESPECTRO QUE CONTINUA ASSOMBRANDO A SUA CIDADE E O SEU PAÍS. UMA ÂNCORA QUE NÃO DEIXA AS IDÉIAS NAVEGAREM PELO MAR DO CONHECIMENTO.